sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Dispositivos de Armazenamento: Para que servem? Como funcionam?



Dispositivos ou unidades de armazenamento de dados são componentes utilizados para a leitura ou armazenamento dos dados e mídias, como o próprio nome diz. Isso quer dizer que é neles que ficam guardados nossos arquivos, programas, músicas, fotos, etc. São como caixas que guardam nossas coisas, podem ser grandes (de grande armazenamento), ou menores, podem ser portáteis, que podemos levar para qualquer lugar como pendrives, cds, hds externos, ou fixos, como o disco rígido de nosso computador.
Nosso dia-a-dia está repleto de dispositivos assim, por exemplo aquele cd de instalação da impressora ou daquele jogo novo, o pendrive que a gente leva com os trabalhos ou com músicas no som do carro, o cartão de memória do celular, o Blu-ray que a gente busca na locadora, enfim estão em todos os lugares.
Os dispositivos primários são os HDs pois atuam fisicamente e muitas vezes somente dentro do computador, sendo assim os demais, secundários. Ainda podemos dividir estes dispositivos em 3 classes:

·      Magnéticos: Armazenam grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. Para a gravação, a cabeça do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça do dispositivo e, quando em contato com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o polo encontrado na molécula é positivo ou negativo.
Como exemplo de dispositivos deste tipo de armazenamento, podemos citar os Discos Rígidos (também conhecidos com HDs ou hard disks), os já bastante obsoletos, Disquetes (também conhecidos como discos flexíveis ou floppy disks), os Jaz Drives, as fitas DAT, entre outros.
Disquetes: Caíram totalmente em desuso pelo curto espaço de armazenamento, e fragilidade do material, nos primórdios da informática eram bastante utilizados porem hoje em dia é inimaginável, por exemplo, para instalar o Windows 7 a partir de disquetes seriam necessários 2.133 unidades.

Fitas: Disponíveis em rolos, cassetes ou cartuchos. Fitas em rolos, a forma mais antiga, requerem cuidadosos procedimentos de montagem, mas são baratas e permitem bastante controle do operador. Fitas em cassete embutem um rolo doador e um rolo receptor em um único invólucro e são hoje em dia as mais difundidas. Cartuchos possuem um único rolo: a fita se apresenta ou como um laço sem fim (de forma que um único rolo possa atuar como doador e receptor) ou com uma guia inicial que é adaptada a um segundo rolo embutido no dispositivo de leitura e gravação. Cassetes e cartuchos são muito mais simples de montar.
 
HD - Hard disk ou disco rígido: É um componente de hardware do computador. Sua utilidade é o armazenamento de dados. Isto significa que quando algum arquivo é armazenado, ele não se perde com o desligamento da máquina (como acontece com a memória RAM). O primeiro HD Surgiu em 1956, construído pela IBM, este disco rígido armazenava 5 Mega bytes e não foi posto a venda.  Pouco tempo depois, em 1973, a IBM lançou um HD que armazenava 10 Mega bytes, o 30/30 Winchester, que custava em media dois mil Dólares. Atualmente um HD de 1.5 TB custa menos de 80 dólares.


·      Ópticos: Os dispositivos de meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador.
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os drives de CD-ROM (leitores de CD), CD-RW (gravadores de CD), DVD-ROM (leitores de DVD), DVD-RW (gravadores de DVD) e Combo (um misto de CD-RW com DVD-ROM, capaz de ler e gravar CDs e apenas ler DVDs) e Blu-Ray Disc.
CD-R (Compact Disk-Recordable) - Em 1990 surgiram os CD-R, permitindo solucionar as necessidades dos utilizadores gravarem os seus próprios CD´s. Estes CD´s tem uma capacidade máxima de 700 MB.
CD-RW (Compact Disk-Rewritable) - Em 1995 surgiram os CD-RW, que permite ao utilizador gravar e regravar os dados. Tal como os CD-R estes tem uma capacidade máxima de 700 MB.
DVD Vídeo - O formato DVD Vídeo é o mais indicado para o armazenamento de filmes completos de longa-metragem com alta qualidade de vídeo e áudio surround. Proporciona alguma interatividade ao permitir que os utilizadores mudem entre cenas através de menus, visualizem cenas de diferentes ângulos e selecionam diferentes desfechos para o filme. Este formato possibilita a utilização de DVD de duas camadas para filmes mais longos, permitindo a reprodução contínua de um filme ou armazenamento do mesmo em duas versões.
Blu-Ray - O formato Blu-Ray é assim designando por utilizar uma tecnologia baseada num laser azul-violeta. Utilizam um laser com um comprimento de onde menor que os CD e DVD. Assim aumenta a precisão e permite focar pontos menores e mais próximos na superfície do disco, conduzindo a um aumento da capacidade de armazenamento dos discos. Os Cd e os DVD podem ser lidos nas unidades de leitura e escrita deste tipo de discos,Blu-Ray. Podem ter como capacidade de armazenamento de 27GB ou 54GB, conforme tenham uma ou duas camadas de gravação, respectivamente.

·      Eletrônicos: Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer. Veja alguns tipos abaixo listados:
PenDrives: Também chamados de “flash drives” pois utilizam um tipo de memória chamada memória Flash que ser apagada e reescrita conforme necessário. Ela é também chamada de uma memória “não-volátil”, já que os dados inscritos nela continuam armazenados mesmo que não haja uma fonte de energia ligada ao dispositivo. 

Cartões SD: Comumente utilizados em câmeras e smartphones, também possuem memória flash. Assim, compartilham com os pen drives uma série de características, como a não-volatilidade e o número limitado (embora bastante alto) de vezes que sua memória pode ser reprogramada. O SD de seu nome significa “Secure Digital”, o seu padrão de armazenamento de dados, que é resultado de uma parceria entre a SanDisk, a Panasonic e a Toshiba. Existem também os cartões miniSD e microSD, mas eles diferem dos cartões SD tradicionais apenas em tamanho.
 

SSDs: De certa forma, os SSDs conseguem misturar as melhores qualidades dos HDs e dos dispositivos que utilizam memória flash. Eles são menores, mais portáteis, não utilizam componentes móveis e, por outro lado, possuem capacidades mais semelhantes às dos HDs que de pen drives ou cartões SD. A sigla SSD significa “Solid State Drive”, ou “Drive de estado sólido”, em referência à sua ausência de partes móveis. Assim, eles combinam altas velocidades com altas capacidades. O principal ponto negativo dos SSDs, por enquanto, é o preço. Eles custam consideravelmente mais caro, por gigabyte, que um HD tradicional.

O que podemos concluir sobre os meios de armazenamento é que eles evoluiram com o tempo e seguem evoluindo cada vez mais rápido, exemplo disso é o SSD que vem crescendo em utilização apesar do alto preço, isso ocorre porque a tecnologia se auto supera a cada dia.
Assim como os disquetes, possivelmente veremos os HDs sumirem, exemplo disso são os CDs tão famosos nos anos 2000 e já tão pouco vistos ultimamente, a tecnologia não para e a cada dia surgem novas possibilidades, não só de maior armazenamento como sobre a flexibilidade de transportar os dados consigo.

FONTES:



PLACA MÃE E PROCESSADORES



PLACA MÃE

De acordo com o dicionário placa mãe é uma grande placa de circuitos eletrônicos que contém a unidade central de processamento (CPU), suportes para circuitos integrados e fichas de expansão. Já de maneira mais técnica o Site Infowester explica da seguinte forma: Também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", a placa-mãe é, basicamente, a responsável pela interconexão de todas as peças que formam o computador. O HD, a memória, o teclado, o mouse, a placa de vídeo, enfim, praticamente todos os dispositivos, precisam ser conectados à placa-mãe para formar o computador.
Chamamos de placas on-board as que têm a maioria dos seus dispositivos já integrados a placa mãe - (Ex: rede, vídeo, som etc...). Atualmente esse tipo de placa tem boa qualidade sendo suficiente para quem não realiza tarefas que exige muito do desempenho do PC como rodar jogos com gráficos mais exigentes ou edição de vídeos. As placas off-board não possuem seus dispositivos integrados a placa mãe, precisando portanto de placas extras com esses dispositivos, que serão instalados nos seus respectivos Slots. Tem desempenho superiores as placas On-board pois tem sua própria central de processamento e transferência superior as que rodam na memoria RAM.
A seguir se apresenta uma placa do modelo Soyo SY-KT880 Dragon 2 com a marcação de cada item.
Item A – processador: Mostra o local onde o processador deve ser conectado. Também conhecido como socket, esse encaixe não serve para qualquer processador, mas sim para o modelo específico. Item B - Memória RAM
Item B – Encaixes para memória RAM: Esse conector varia conforme o tipo. As placas mais antigas usavam o tipo de memória conhecido como SDRAM, atualmente o mais utilizado é o DDR (Double Data Rate). A placa-mãe da imagem acima possui duas conexões (ou slots) para encaixe de memórias DDR. Em relação à capacidade, as memórias mais antigas ofereciam 4 MB, 8 MB, 16 MB, 32 MB, 64 MB, etc. Hoje, já é possível encontrar memórias que vão de 128 MB a 1 GB de capacidade.
Item C – Slots de expansão: Esses conectores permitem o encaixe de vários dispositivos como placas de vídeo, de som, de redes, modems, etc, Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são o PCI (Peripheral Component Interconnect) - item C1 -, o AGP (Accelerated Graphics Port) - item C2 -, o CNR (Communications Network Riser) - item C3 - e o PCI Express (PCI-E). As placas-mãe mais antigas apresentavam ainda o slot ISA (Industry Standard Architecture).
Item D – Plug de alimentação: Mostra o local onde deve-se encaixar o cabo da fonte que leva energia elétrica à placa-mãe. Para isso, tanto a placa-mãe como a fonte de alimentação devem ser do mesmo tipo. Existem, atualmente, dois padrões para isso: o ATX e o AT que já saiu de linha, mas ainda é utilizado.
Item E – Conectores IDE e drive de disquete: O item E2 mostra as entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) onde devem ser encaixados os cabos que ligam HDs e unidades de CD/DVD à placa-mãe. Esses são chamados cabos flats, podem ser de 40 vias ou 80 vias (grossamente falando, cada via seria um "fiozinho"), sendo este último mais eficiente. Cada cabo pode suportar até dois HDs ou unidades de CD/DVD, totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. Note também que E1 aponta para o conector onde deve ser encaixado o cabo que liga o drive de disquete à motherboard.
Item F – BIOS e bateria: O item F2 aponta para o chip Flash-ROM e o F1, para a bateria que o alimenta. Esse chip contém um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System), que é responsável por controlar o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Cabe ao BIOS, por exemplo, emitir uma mensagem de erro quando o teclado não está conectado. Na verdade, quando isso ocorre, o BIOS está trabalhando em conjunto com o Post, um software que testa os componentes de hardware após o computador ser ligado.
Item G - Conectores de teclado, mouse, USB, impressora e outros: O item G aponta para a parte onde ficam localizadas as entradas para teclado, portas USB, porta paralela (usada principalmente por impressoras), além de outros que são disponibilizados conforme o modelo da placa-mãe. Esses itens ficam posicionados de forma que, quando a motherboard for instalada em um gabinete, tais entradas fiquem imediatamente acessíveis pela parte traseira deste.
H - Furos de encaixe: Para evitar danos, a placa-mãe deve ser devidamente presa ao gabinete. Isso é feito através de furos (item H) que permitem o encaixe de espaçadores e parafusos. Para isso, é necessário que a placa-mãe seja do mesmo padrão do gabinete. Se este for AT, a placa-mãe deverá também ser AT. Se for ATX (o padrão atual), a motherboard também deverá ser, do contrário o posicionamento dos locais de encaixe serão diferentes para a placa-mãe e para o gabinete.
I – Chipset: É um chip responsável pelo controle de uma série de itens da placa-mãe, como acesso à memória, barramentos e outros. Principalmente nas placas-mãe atuais, é bastante comum que existam dois chips para esses controles: Ponte Sul (I1) e Ponte Norte (I2)


MELHORES MARCAS DE PLACAS MÃE

1 – Placa-mãe PCCHIPS
Uma placa-mãe bem conhecida no mercado é a da PCCHIPS. A grande vantagem desse dispositivo é um item muito importante para muitos consumidores, o fator “preço”. A placa-mãe da PCCHIPS é conhecida por ser um dispositivo com preço competitivo e acessível para a grande parte dos usuários. Possui potência e desempenho modestos, mas pelo fato do preço ser bastante competitivo, torna-se a melhor marca nesse quesito.

2 – Placa-mãe Gygabite
Contando com a simpatia do mercado, essa é uma placa-mãe que apesar de não estar no TOPO do quesito desempenho entre os tipos de placa-mãe, é muito bem recomendada pelo nosso blog e por grande parte dos consumidores, devido trazer consigo dois itens importantes: preço mediano e um conjunto de componentes que eleva seu desempenho e robustez para acima regular.
De origem de uma fabricante de Taiwan apresenta uma linha de Gaming Ultra para todos terem acesso. Comporta atualmente a tecnologia Intel® CPU 10-Core, a GIGABYTE criou três novas placas-mãe X99 para os usuários a experimentar o poder desta plataforma e não ser limitada pelas tecnologias ultrapassadas.
A placa-mãe Gigabyte foi concebida para redefinir a experiência de jogo, incorporando as tecnologias que os jogadores de todo o mundo desejaram ver em um sistema desktop. Possui um conjunto de soluções construídas para criadores de conteúdo, designers e artistas.

3 – Placa-mãe MSI
É do tipo mediana tanto em termo de preço, quanto em termo de seu hardware. Esse dispositivo é recomendado aqui em nosso blog porque atende a grande parte dos consumidores que buscam desempenho acima do padrão considerado mínimo possível, com um preço razoável.
Algumas das características da placa-mãe MSI modelo H81m-E33 >> CPU (Suporte Máximo): i7FSB / Hyper Bus Transportes: 100MHz Chipset: Intel H81 Express Memória DDR3: DDR3 1066/1333/1600 MHz Canal de Memória: Dual DIMM Slots: 2 Memória Máxima (GB): 32PCI-Ex16: 1PCI-E Gen: Gen2(16)PCI-Ex1: 1 SATAIII: 2SATAII: 2LAN: 10/100/10001TPM: 1 Porta USB 3.0 (Traseiro): 2Porta USB 2.0 (Traseiro): 4 Porta Audio (Traseira): 3VGA: 1HDMI: 1 VGA Memória Compartilhada Max (MB): 1760DirectX: DX11Fator de forma: M-ATX



4 – Placa-mãe Asus
Agora a brincadeira de escolha de placa-mãe começa a ficar “séria” e os preços e potência começam e se elevar. A placa-mãe da Asus é muito valiosa com 5X Protection II para uma estabilidade confiável e compatibilidade com memória DDR3/DDR3L. Trata-se de um produto com valor acima da média do mercado, mas com uma performance, qualidade, velocidade e confiabilidade acima da média. Veja algumas características da placa-mãe da Asus:
5X Protection II – proteção excepcional e estabilidade para o seu PC
Compatível com memória DDR3/DDR3L
M.2 com interface PCIe® 3.0 x4 extremamente rápida
Áudio épico para jogos com isolamento de ruído
BIOS UEFI aclamada pela Mídia com EZ Flash 3
Fan Xpert 2+ com controlos avançados da Ventoinha para refrigeração e silêncio extremos

5 – Placa-mãe Intel
O que falar da marca Intel. Uma das mais conceituadas empresas que atuam no mercado mundial de tecnologia da informação, também possui sua placa-mãe com performance de ponta de mercado, alta velocidade e qualidade de componentes TOP de linha. A placa-mãe da Intel é realmente um dos melhores produtos de mercado, quando se deseja comprar placa-mãe para desktop que tenha produto de qualidade ótima, suporte avançado e recomendado, além de ter o “peso” e “nome” de uma fabricante de porte mundial. Logicamente que com todo esse aparato de qualidade, o preço do produto também é um dos mais caros, dentre as recomendações realizadas nesse post.
Resumidamente o que esse artigo 5 melhores marcas de placa-mãe para seu computador demonstrou foram referências de empresas que possuem tradição no mercado, seja pelo tamanho e porte da empresa ou por questões do fator preço final do produto ao consumidor. De fato, existem outras marcas que podem atender perfeitamente aos consumidores e suas respectivas necessidades, mas as que são apresentadas aqui possuem seu legado e resultados comprovados no mercado brasileiro.
Os nomes e tipos de placa-mãe apresentadas nesse post são referências em suas áreas de atuação, motivo esse que são destaques em nosso blog. Desde a placa-mãe que possui preço baixo e qualidade razoável, caso da marca PCCHIPS até a marca INTEL com qualidade alta e preço bem acima da média, todas têm suas respectivas reputações e público-alvo atendido. Faça a escolha de sua placa-mãe e tenha sucesso no uso do seu Desktop.


PROCESSADORES

O processador (CPU) é um chip que responde pela execução das tarefas cabíveis a um computador. Para compreender como um processador trabalha, é conveniente dividirmos um computador em três partes: processador, memória e um conjunto de dispositivos de entrada e saída, neste último, encontra-se qualquer item responsável pela entrada ou saída de dados no computador, como telas, teclados, mouses, impressoras, scanners, discos rígidos, etc. Neste esquema, o processador exerce a função principal, já que cabe a ele o acesso e a utilização da memória e dos dispositivos de entrada e saída para a execução das atividades.
Para entender melhor, suponha que você queira que o seu computador execute um programa qualquer. Em poucas palavras, um programa consiste em uma série de instruções que o processador deve executar para que a tarefa solicitada seja realizada. Para isso, a CPU transfere todos os dados necessários à execução de um dispositivo de entrada. A partir daí, todo o trabalho é realizado e o que será feito do resultado depende da finalidade programa - o processador pode ser orientado a enviar as informações obtidas para o HD novamente ou para uma impressora, por exemplo.
Os processadores são classificados de acordo com suas famílias. Essas famílias são definidas basicamente de acordo com a quantidade de núcleos de cada processador de computador. Os computadores corporativos, utilizados em grandes servidores, que exigem maior capacidade de processamento em sua grande parte, possuem mais de um processador. Porém, esta arquitetura com mais de um processador não é viável para computadores de pequeno porte, para tanto foi desenvolvida a tecnologia dos núcleos.
Os núcleos são, na verdade, outros processadores embutidos no mesmo chip, destinados a simular o comportamento de uma arquitetura com mais de um processador por computador. Um processador de computador com um núcleo é chamado de single core, com dois núcleos é chamado de dual core, e assim sucessivamente.
Entre as fabricantes de processador de computador, os mais conhecidos são a Intel, presente em um computador Intel, e a AMD, que pode ser encontrada em um computador AMD. Cada um destes fabricantes possui suas famílias de processadores. Para entender melhor o funcionamento de um processador de computador, vale a pena você conhecer melhor cada um desses fabricantes. Por exemplo: para tarefas mais simples, um computador Core i3 já pode ser suficiente. No entanto, para tarefas pesadas, um computador Core i7 não vai deixar você na mão, já que ele oferece bom desempenho.
Qual processador escolher para seu PC? Ao escolher um processador de computador, a família e a quantidade de núcleos deve ser estimada levando em conta a função que este processador terá. Se a finalidade do computador é familiar, para trabalhos escolares e pesquisas, um processador single core já está de bom tamanho.
Mas, se o computador será utilizado para softwares gráficos, editores de áudio e de vídeo, e outras operações mais pesadas, como jogos avançados, já será necessário um processador de computador com cerca de quatro núcleos (quad core).
Agora se o objetivo é abrigar sistemas empresariais, atuar como servidor de arquivos, ou rodar softwares de cálculo, simuladores, e demais aplicações que necessitam de maior processamento, a solução é utilizar um processador de computador com seis núcleos ou mais. Com essas dicas fica mais fácil acertar na hora da compra e ter um bom desempenho com o seu PC.

Alecrim, Emerson. Placa Mãe – Principais Características. Disponível em: http://www.infowester.com/motherboard.php. Acesso em: 22 jul. 2016.

Alecrim, Emerson. Processadores: clock, bits, memória cache e múltiplos núcleos. Disponível em: http://www.infowester.com/motherboard.php. Acesso em: 05 ago. 2016.

Dfconectado.com.br – 5 melhores marcas de placa-mãe para seu computador. http://www.dfconectado.com.br/5-melhores-marcas-de-placa-mae-para-seu-computador. Acesso em: 05 ago. 2016.

Dicionário da Língua Portuguesa. Porto: Porto Editora, 2003-2016. Disponível em: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/placa-mãe. Acesso em: 22 jul. 2016.

Sá, Luis Carlos. Infotec Blog. Conheça a diferença entre placas On-board e Off-board. Disponível em: http://www.infotecblog.com.br/2012/03/conheca-diferenca-entre-placas-on-bord.html#.V5KqL0_uz4Y. Acesso em: 22 jul. 2016.

Zoom – Tudo sobre processador. Disponível em: https://www.zoom.com.br/pc-computador/deumzoom/tudo-sobre-processador. Acesso em: 05 ago. 2016.

domingo, 17 de julho de 2016

Vírus? Como se pega isso? Dá pra escapar?

Assim como as pessoas, os computadores podem pegar vírus, mas o que é um vírus de computador? Não, o computador não pegará uma gripe ou virose, termo tão comum hoje em dia, assim como ninguém ficará doente ao ter contato com um computador infectado. Neste post vou explicar de maneira básica um pouco sobre vírus, antivírus, malware, etc.
 
Vírus
Vírus, em informática, nada mais é que pequenos programas que tem por objetivo causar algum dano ao computador, apagar, sequestrar ou roubar dados, descobrir senhas, publicar assuntos indevidos, etc. Estes são criados por alguém, seja por brincadeira ou realmente mal-intencionado, mas geralmente causam dores de cabeça aos usuários.

De onde surgem?
De maneira semelhante aos vírus biológicos, os de computador se propagam rapidamente, pois enquanto executa a tarefa a qual foi programado, também tenta contaminar o maior número de máquinas possíveis, o que se torna bastante fácil com o advento da internet que conecta o mundo todo tão facilmente.

Como funcionam?
O vírus age anexado a um arquivo executável, assim quando o arquivo é acessado, o vírus é executado, assim ele faz o que foi programado, dependendo do tipo de vírus pode infectar diversos arquivos, apagar arquivos, formatar discos, reduzir desempenho, etc.

Por que são criados?
Os vírus podem ser criados para diversos fins, por exemplo, de invasão remota que abre uma porta e o computador é controlado à distância pelo hacker, podem ficar escondidos servindo para roubar senhas e dados, ou os “fofoqueiros” que podem capturar telas, salvar conversas, etc. Os que alteram configurações e “grudam” de forma que só resta formatar, estes são bem comuns e exemplos são o Hao123, Baidu, entre outros, eles bloqueiam o uso de determinados sites forçando o computador a usar apenas seus mecanismos de busca.

Como se prevenir, combater e eliminar vírus?
A melhor maneira de combater vírus é certamente ter um bom antivírus sempre atualizado e claro, evitar sites suspeitos, cliques em promoções absurdas, downloads em sites suspeitos, etc. A tendência é que o antivírus detecte, avise e elimine o vírus, porém infelizmente alguns escapam desta proteção e muitas vezes é necessário formatar o computador para “limpar” destes problemas.

Antivírus
São softwares projetados para proteção e segurança com o objetivo de proteger dados e o funcionamento do sistema dos conhecidos vírus que tem a função de alterar, perturbar ou destruir o bom desempenho dos computadores. O funcionamento dos antivírus se dá de forma a comparar os programas e arquivos com outros anteriormente reconhecidos como vírus, assim ele já “barra” programas suspeitos logo de inicio, eventualmente bloqueando também programas inofensivos pela semelhança na programação. Também pode reconhecer um comportamento ou padrão de conduta típica de um vírus. Os antivírus podem registrar tanto os arquivos encontrados dentro do sistema como aqueles que procuram ingressar ou interagir com o mesmo. O problema se dá com vírus novos que às vezes passam despercebidos, por isso é importante manter o programa de proteção sempre atualizado.

Todos os antivírus são seguros?
Para garantir a segurança da informação utilizamos antivírus e outros aplicativos para limpeza de registros, como Avast, AVG, Norton, McAfee, Microsoft Security Essentials, Kaspersky, etc. Alternativas não faltam, mas será que antivírus é garantia de segurança? Todos são confiáveis?
Ao contrário do que pode parecer, um antivírus não faz milagres e não conseguirá salvar aqueles usuários que não resistem a um link piscante sem clicar. Então, a presença de um antivírus não dá liberdade total de fazer o que bem entender, é apenas uma prevenção. Nenhum antivírus pode ser considerado 100% eficiente, isso porque existem fatores que enfraquecem suas barreiras defensivas, mas se evitados já um importante passo para afastar os invasores, são eles:
·      Falta de atualização: Se um vírus acaba de ser criado, os antivírus ainda não o tem registrado como uma ameaça e é possível que ele passe despercebido, por isso a necessidade de atualização permanente.
·      Falhas do sistema operacional: Quando surge alguma falha no sistema operacional, , seja por falta de atualização, softwares retirados por engano ou exclusão de registros do Sistema, há a possibilidade de afetar a operação e a atualização antivírus.
·      Desatenção do usuário: O descuido com emails estranhos, mensagens de desconhecidos, softwares de procedência duvidosa e links são armas letais para o computador. Tenha cuidado com o que acessa na internet e o que instala na máquina, a fim de diminuir o risco de adquirir um malware.

              7 principais antivírus
1.    Avast: O antivírus da moça que fala, toda a vez que atualiza ou localiza um malware, uma voz feminina avisa “assustando” o usuário. Ele escaneia o computador e bloqueia a entrada de vírus por sites ou unidades externas e ainda analisa programas instalados em busca de atualizações. A taxa de proteção comparada com a de outras medições foi um pouco menor, caindo de 98,9% para 98,7%, mas o resultado ainda é muito bom para um programa que pode ser baixado de graça.

2.    AVG: Seu mecanismo de proteção em tempo real contra vírus não deixa nada a invejar a soluções de pagamento. O motor a proteção residente verifica todos os arquivos em busca de ameaças. Realiza a análise e detecção de arquivos executáveis, bibliotecas de cookies de rastreamento indesejados adware e malware. O AVG também oferece uma solução para proteger smarthpone, tablet ou outro dispositivo móvel.

3.     Avira: Entre os recursos, estão antispyre, varredura de pastas compartilhadas, alerta de sites pouco confiáveis e até backup online – são 5 GB disponíveis na nuvem para guardar arquivos.


4.    Kaspersky: Além do Windows, ele também conta com versão para Mac. Além da detecção de malware, um recurso chamado SafeMoney para transações online, firewall, módulo antispam e controle parental.

5.    BitDefender: Apesar de não ser somente um antivírus ele vai aparecer na nossa lista, ele é eficiente e está cada vez mais funcional, o pacote Total Security 2012 conta com antivírus, firewall, antispam e diversas ferramentas de manutenção.

6.    Vipre: Ele funciona perfeitamente sem prejudicar o desempenho do sistema e dá ao usuário uma boa experiência sem aqueles avisos e pop-ups desnecessários.

7.    Emsisoft: O programa traz menos recursos que os software anteriores. Os três listados na página oficial são bloqueio de sites maliciosos, escaneamento de arquivos baixados em busca de ameaças e monitoramento do comportamento de programas em execução.

O que são spywares?
Spyware é o software que envia suas informações para um terceiro, sem sua permissão ou conhecimento. Isso pode incluir informações sobre Web-sites que você visita ou algo mais sensível, como seu nome de usuário e senha. Existem programas cavalo de tróia que instalam um spyware, além de um keylogger ou screenlogger. O spyware instalado monitora todos os acessos a sites enquanto o usuário navega na Internet. Sempre que o usuário acessa determinados sites de bancos ou de comércio eletrônico, o keylogger ou screenlogger é ativado para a captura de senhas bancárias ou números de cartões de crédito.

O que são adwares?
Adware é um software que exibe anúncios no seu computador. São aqueles anúncios que aparecem inexplicavelmente na tela, mesmo que você não esteja navegando na Internet. Algumas empresas fornecem software "gratuito" em troca de divulgar propagandas na sua tela. É assim que eles ganham dinheiro.

Qual a diferença entre spywares e adwares?
Os spywares são programas espiões, transmitem informações do nosso computador pessoal para um terceiro, enquanto o adware é aquelas propagandas que aparecem misteriosamente sem que cliquemos em nada, podem ser pop-apps ou barras de ferramentas nos navegadores.

 Como se livrar de spywares ou adwares?
A maioria dos antivírus já vem com anti-spywares e adwares, estes costumam avisar quando clicamos em links suspeitos e ainda escaneiam o computador em busca dos mesmos, assim nos dão a opção remover, porém alguns destes “wares” são muito resistentes e por isso necessitam de programas específicos como: Spybot Search & Destroy , MalwareBytes, etc.

Como se prevenir de spywares ou adwares?
A melhor maneira de se prevenir de spywares e adwares é também a mais simples, ser cuidadoso, não clicar em qualquer link impulsivamente e claro, ter um antivírus que tenha proteção anti spyware.

Firewall
"Parede de fogo", a tradução literal, já deixa claro que o firewall se enquadra em uma espécie de barreira de defesa. A sua missão, por assim dizer, consiste basicamente em bloquear tráfego de dados indesejado e liberar acessos bem-vindos. Firewall é uma solução de segurança que a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de dados podem ser executadas.
Em um modo mais restrito, o firewall pode ser configurado para bloquear todo e qualquer tráfego no computador ou na rede. O problema é que esta condição isola este computador, então pode-se criar uma regra para que, por exemplo, todo aplicativo aguarde autorização do usuário para ter seu acesso liberado, esta autorização poderá ser permanente: uma vez dada, os acessos seguintes serão sempre permitidos. Em um modo mais versátil, o firewall pode permitir automaticamente o tráfego de determinados tipos de dados e bloquear outras, como conexões a serviços de e-mail.

Outras formas de proteção para seu micro
Sistema operacional atualizado: Como já citado anteriormente, quando o sistema está desatualizado é muito mais fácil para os hackers conseguirem se infiltrar no PC. Mantenha-o sempre atualizado.
Senhas fortes: Colocar senhas fortes ou mesmo diferentes em sites é um passo importantíssimo para proteger suas contas. Mesmo que alguém descubra sua senha e login de um determinado site, não será possível acessar outros com os mesmos dígitos.
Cuidado com download: Estes são um dos grandes motivos de inserção de pragas nas máquinas. Vez ou outra, quando se procura um programa específico, o site pode dar a entender que o download será feito por um link que, na verdade, acarretará em vírus.
Arquivos “.exe” e “.scr”: Um truque simples, mas nem sempre eficaz, para verificar se o link contém vírus é passar o mouse sobre ele e verificar – no canto inferior esquerdo a barra de status do navegador – qual o local que você será encaminhado se clicar nele. Caso se trate de um “.exe” quer dizer que é um executável, ou seja, um programa, e não site. Então, a possibilidade de ser um malware é muito grande. O “.scr” geralmente se refere a protetores de tela, o que costuma confundir o usuário. Evite, sempre que possível clicar nos links que aparecem com tais extensões.

Considerações finais
Analisando todos os assuntos citados pode-se dizer que não existe antivírus 100% seguro e que mesmo o programa mais caro não livra usuários de serem infectados, ainda mais se esse for displicente. Em suma deve-se manter o micro e o antivírus atualizados e sempre desconfiar de links e sites suspeitos, alterar senhas com determinada frequência e não utilizar as mesmas senhas para diversos sites ou aplicativos. A melhor saída é sempre a prevenção, e seguindo esses procedimentos é possível evitar ao máximo os temidos vírus.


FONTES:

Alecrim, Emerson. O que é firewall? - Conceito, tipos e arquiteturas. Disponível em: <http://www.infowester.com/firewall.php> Acesso em: 17 jul. 2016.

Costa, Renata. Nova Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/virus-computador-internet-491683.shtml> Acesso em: 06 maio 2016.

DAquino Fernando. Mito ou verdade: dá para confiar em antivírus? Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/antivirus/4252-mito-ou-verdade-da-para-confiar-em-antivirus-.htm> Acesso em: 15 jul. 2016.

Escola da Tecnologia. Os 10 antivírus mais usados no mercado. Disponível em: <http://escoladatecnologia.com.br/os-10-anti-virus-mais-usados-no-mercado/> Acesso em: 15 jul. 2016.

ES Computadores. Disponível em: <http://escomputadores.com.br/como-os-virus-agem-em-seu-computador/> Acesso em: 06 maio 2016.

MPC Internet – Spywares e Adwares. Disponível em: <https://www.mpc.com.br/05servico/spywares.html> Acesso em: 15 jul. 2016.

Mundo Estranho. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-um-virus-de-computador> Acesso em: 13 maio 2016.

Que Conceito. Disponível em: < http://queconceito.com.br/antivírus> Acesso em: 13 maio 2016.